segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Guerra torna algúem grande? Ou apenas mostra o lado mais sinistro do ser humano?

"Guerras não tornam ninguém grande''.
Diria o mestre jed Yoda a Luki Skaywalker em Guerra nas estrelas.
O curioso é pensar que o Sábio mestre Jedi estava certo afinal como se tornar grande, quando sua missão é tirar vidas?
A verdade é que em situações extremas vemos a grandeza e mesquinheis de enrolarem e onde mostramos nossos extremos, sim toda guerra gera heróis e heróis que fogem aos conceitos gregos que resumem o herói a um homem extraordinários capaz de feitos incríveis.
Em 13 de Dezembro de 1937. Não há consenso sobre a duração do massacre, embora a violência tenha perdurado por seis semanas, até o início de Fevereiro de 1938.
Durante a ocupação de Nanquim o exército japonês cometeu numerosas atrocidades, como estupro, saques, incêndios criminosos e a execução tanto de prisioneiros de guerra quanto de civis.
No século 14 Zu Di imperador chines e responsável pela construção da cidade proibida ao expulsar os mongóis da china chacinou a população masculina e castrou centenas de crianças de forma a criar uma casta de eunucos leais ao imperador e navegadores que cruzaram o mundo. Uma barbarei sem precedentes, tornando por muitos anos as tribos mongóis escravos torturando sua população civil.
Durante a Segunda Guerra não podemos deixar de citar martírio infringido aos Judeus pelos Alemães.
Mas um crime contra a humanidade que rasga meu coração e me faz pensar o quanto os homens são mesquinhos e fúteis tem nome:“Little Boy” e sua mãe "Enola Gay"
Enola Gay foi o nome dado ao bombardeiro B-29 que lançou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945. Foi pilotado pelo coronel Paul Tibbets Jr., então com 30 anos, comandante do 509º Grupamento Aéreo dos Estados Unidos, que desde fevereiro de 1945 preparava-se para a missão. A fim de realizá-la, Tibbets escolheu pessoalmente um quadrimotor B-29, batizando-o com o nome Enola Gay em homenagem à sua mãe, será que ele tinha consciência da maldição que jogou sobre o nome de sua mãe.
A final de contas não estávamos abitados a dividir o átomo.
Little Boy era o nome do embrião da destruição que Enola Gay carregava em seu ventre de aço.
Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki.
Só tenho uma palavra para descrever um crime tão hediondo: Genocídio. Isso envergonha qualquer um que se diga e entenda o significado da palavra guerreiro. Homens ambiciosos, covardes e de alma podre jamais deveriam conduzir nações, assim quem sabe não teríamos de ver uma vietnamita nua correndo com queimaduras de napal em seu corpo.
A questão é que após o ocorrido na segunda guerra mundial os próprios homens temeram sua crueldade, pois essa não se restringe a uma etnia, os cruzados tomaram Jerusalém com um banho de sangue, no Brasil nós dizimamos vergonhosamente a população do Paraguai.
Ambição, covardia e manipulação, o Ouro vale tanto assim?
Pelo menos na era Viking eles invadiam por sobrevivência.
O intrigante é que a guerra também forja grandes heróis em ambos os lados homens que doam suas vidas Por um ideal, homens que entendem que guerras são para guerreiros e não para a população civil, exemplo disso são homens como Erwin Rommel ficou mundialmente famoso por sua intervenção na África do Norte entre 1941 e 1943, no comando do Afrika Korps, um destacamento do exército alemão destinado a auxiliar as forças italianas que então batiam em retirada frente ao exército britânico. Por sua audácia e domínio das táticas de guerra com blindados, granjeou o apelido de A Raposa do Deserto e entre os árabes como O Libertador, sendo respeitado tanto por seus comandados quanto por seus inimigos. O que o torna especial não era apenas sua coragem e brilhantismo como estrategista mas sua consciência de que a guerra deveria ter fim e sua oposição ao Führer ou também podemos citar Saladino que ao retomar a terra prometida ao envés de um banho de sangue deu um banho de flores na cidade. Encontramos muitos outros exemplos como esse de homens que desafiam seus lideres, sacrificam suas vidas ou a dedicam para preservar e proteger, a propósito a palavra Samurai significa: “Aquele que serve” , não outra coisa.
Na verdade a guerra não faz ninguém grande, mas mostra o carater de quem nela combate.
No Filme herói O imperador Kin recebe um pergaminho com o caracter espada, no ranzi continha a 20 variação da palavra que segundo o protagonista interpretado por Jet Lee revelaria a essência do espadachim.
O imperador decifra no final do filme o significado do ranzi trazido por seu Algés e em minha opinião é isso que salva sua vida.
1° estágio homem e espada tornam-se um só
Aqui até uma folha de capim pode ser usada como arma letal.
2° estágio a espada repousa não na mão mas no coração do guerreiro.
Mesmo sem a espada o guerreiro pode destruir o inimigo mesmo que a 100 passos.
3° o ideal supremo.
Quando a espada desaparece totalmente, o guerreiro compreende tudo a sua volta, o desejo de matar não mais existe somente a paz permanece.
O supremo ideal de um guerreiro, DEPOR DE SUA ESPADA.
Curioso é que tal percepção só pode vir de um homem que respeita seu inimigo reconhecendo sua grandeza ou sua força, discerne entre o certo e errado e que está sendo guiado por um ideal honroso, pois no genucidio, sadismo egoísmo, não há virtude apenas covardia.

Guerras não tornam ninguém grande.
Grandes guerreiros não são mais do que grandes homens,
Na guerra ou na paz.

Texto escrito pelo meu amigo, Irwin Gangrel... Espero que tenham gostado o tanto quanto eu gostei.

Trecho do Filme Herói com Jet Li